O Ministério da Educação (MEC) anunciou nesta quinta-feira, 9, o lançamento de mais uma bolsa no governo Dilma. Trata-se do Programa Nacional de Bolsa Permanência, um auxílio no valor de R$ 400 mensais para estudantes das universidades federais com renda familiar de até 1,5 salário mínimo por pessoa.
Para se enquadrar no programa, que será disponibilizado a partir de segunda-feira, 13, os estudantes precisam fazer cursos com carga horária de no mínimo cinco horas por dia. A bolsa-auxílio será de R$ 900 para estudantes indígenas e quilombolas, que terão que comprovar sua origem.
De acordo com o secretário de Educação Superior do MEC, Paulo Speller, as bolsas serão distribuídas conforme a necessidade de cada instituto. Os estudantes vão receber um cartão do Banco do Brasil para sacar a quantia.
O secretário ressaltou que a bolsa deverá dar tranquilidade ao estudante que enfrenta dificuldades econômicas. O objetivo do programa, segundo o governo, é garantir que esses alunos não deixem de concluir o ensino superior.
A criação da Bolsa Permanência havia sido anunciada no início do ano pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante. O MEC estima que o pagamento começará a ser feito em junho, após credenciamento dos estudantes.
O MEC não informou quantos alunos serão beneficiados e nem o valor destinado ao Bolsa Permanência. “Como é uma opção do estudante solicitar adesão ao programa, não podemos dizer quanto de recurso vamos colocar”, disse Paulo Speller, que ressaltou ainda que “o MEC tem disponibilidade de recurso para atender toda a demanda”.