A China e o Japão conseguiram superar sem incidentes o 68º aniversário da rendição japonesa na II Guerra Mundial, celebrado no último dia 15 de agosto.
Uma outra crise na saga da disputa entre as duas potências asiáticas está em curso: a que se refere a rochas desabitadas no Mar da China Oriental. A Televisão Central da China revelou nesta sexta-feira, 16, que o Exército de Libertação Popular da China iniciou exercícios militares nas águas perto das ilhas, que o Japão chamam de Sekaku e os chineses de Diaoyu. Um dos navios participantes é o Liaoning, o primeiro porta-aviões da China.
O Liaoning é parte de uma corrida armamentista de três vias, envolvendo as forças navais da China, do Japão e de outra grande potência asiática, a Índia.
Com a China envolvida em disputas territoriais com o Japão e a Índia, os três países estão surgindo com navios de guerra maiores e melhores para garantirem sua posição na região.
A grande novidade japonesa é um porta-helicópteros de 19.500 toneladas chamado Izumo, que foi anunciado pelo governo no último dia 6 de agosto. Trata-se do maior navio de guerra lançado pelo Japão desde o final da II Guerra. Embora seja algo grande para o Japão, o porta-helicópteros japonês ainda é pequeno se comparado com porta-aviões norte-americanos.
Apesar disso, os chineses não estão satisfeitos com o lançamento do Izumo. O jornal chinês Global Times ressaltou que o porta-helicópteros é um “símbolo do forte desejo do Japão de retornar ao seu tempo como uma potência militar”.
A Índia, por sua vez, lançou o seu primeiro porta-aviões. A notícia foi divulgada no início desta semana. De acordo com o Global Times, isso é um desafio para a China, que deve “acelerar a construção de porta-aviões de fabricação nacional”.
A Índia triplicou seus gastos militares ao longo dos últimos dez anos e anunciou ainda mais gastos em fevereiro. A disputa fronteiriça entre Índia e China não é tão acirrada quanto a que existe entre Japão e China, mas envolve mais terras.
O fortalecimento militar da Índia, no entanto, sofreu um duro golpe no último dia 14, quando um de seus submarinos de fabricação russa explodiu em Mumbai. Dezoito pessoas morreram.
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